quarta-feira, 13 de abril de 2011

Futebol

Hoje foi a segunda partida de futebol que jogamos com os portugueses. Na primeira oportunidade, eram três times, a turma portuguesa, do mesmo curso que a gente, da manhã e da tarde, e a nossa equipe, formada pela arqueiro, guarda-metas, guarda-redes, goleiro, mexicano Emílio Raul, que de pronto se dispôs a jogar no gol, livrando-nos desta árdua tarefa; Marcos, brasileiro, mineiro morador de Brasília; Edson, peruano, mais conhecido como grande guerreiro inca, representante da garra sul-americana e portador de um carrinho que felizmente, para os portugueses, ele utiliza com moderação, embora tenha aberto a caixa de pandora no final do jogo e, por sorte, estava no final; Francisco, brasileiro, carioca, pivô  artilheiro; Daniel, equatoriano "sí se puede", lateral direito, esquerdo, meio-campista e atacante; e eu, versão paz e amor.

No primeiro jogo, contamos no final com a contribuição de Jesus, também peruano, e Óskar, moçambicano. Ambos têm problemas com horário e devem estar indo agora (uma da manhã) para a pelada das 19h. Eram três times neste dia, jogamos três partidas de dez minutos, perdendo uma e empatando duas, sendo que as partidas que empatamos saímos ganhando de 3x0 e cedemos o empate.

Na torcida, contamos com o apoio de Rossana, Cláudia - presentes nos dois jogos e puderam, desta forma, apreciar a evolução do futebol - e Kelly, Miriam e Alejandra, para o segundo jogo.

Um resumo da partida foi melhor feito pelo nosso arqueiro, Raul, em e-mail encaminhado no dia seguinte, a qual tomo liberdade de publicar neste espaço, versão original.

"Felicidades 5CADAPI!!!!, por haber hecho un juego de futebol divertido y limpio, pero sobre todo entusiasta contra el equipo de Portugal del INA, fue muy emocionante siempre el espíritu combativo del guerrero Inca, a pesar de que Edson estaba lesionado siempre mantuvo el paso firme para anotar varios goles.

Por otro lado Rogerio, no se dejó amedrentar por el equipo contario y se desempeñó bien tanto a la ofensiva como en la defensiva, quien con varios pases de Francisco anoto un par de goles, es importante decir que Francisco siempre fue un pilar a la ofensiva, nadie lo podía moverlo de su lugar!!!! Y siempre mantuvo una posición siempre estable no salía de sus 2 mts cuadrados de cancha, pero eso si como un buen comandante veía al frente y dotaba de extraordinarios pases.

El teniente coronel Marco, subía y bajaba como un chamaco de 15 años, que bueno que no toma cerveza!!! pues con las coca-colas se ve que tiene mucha energía, pues siempre lo vi correr y jugar como el mismísimo Ronaldo, que digo, como Pelé.

Claro que la batalla fue intensa, Edson lesionado pero nunca caído y junto a Daniel quien agotado,  pero eso sí, siempre caballeroso!! Pues llevó a a las chicas, Rossana y Claudia por las bebidas espirituosas mientras nosotros jugábamos con un elemento menos, y total ni bebidas trajeron.

Cuando todo parecía perdido, llegaron como de la nada, Oskar y Jesús muy agitados, ellos dijeron que venían corriendo ¿???, Pero bueno llegaron a relevar al caballeroso Daniel y al Lesionado guerrero Inca: Edson; así entró Jesús y en su primer balón se acalambró la pierna derecha, pero insistió y siguió corriendo entonces tocó su segundo balón, fue entonces cuando se le acalambró la pierna izquierda; que bueno que tiene cuatro piernas pues no le importó y  siguió jugando como chamaco de 20 años.

Los portugueses no sabían que habíamos importado a un jugador estrella desde Mozambique, Oskar con cara de inocente les pegó dos que tres patadas a las espinillas a los portugueses, pues no estaba dispuesto a dejarse intimidar.

Lo que más se resalta en esta crónica es la labor de la porra, pues solo eran solo Claudia (sin cena y con hambre) y Rossana que eran las únicas que gritaban y apoyaban al 5°CADAPI , pero ellas, sí solo ellas opacaban a las 7 u 8 portuguesas que apoyaban al equipo contrario; a Rossana le salía un apoyo desde muy adentro algo así como un Ultrasonidoa!!!!!, y decía …. arriba piri-piri!!! Y las portuguesas ojicuadradas solo callaban y murmuraban: moito bom, moito bom!!! el apoyo Salvadoreño-ecuatoriano fue implacable con el espíritu de las porristas portuguesas.

Ah, se me olvidaba también hubo portero, jejeje"

O segundo jogo, realizado nesta quarta-feira, foi com apenas uma das turmas - duas equipes apenas, por uma hora de jogo. Combinamos no café e o convite para o jogo, feito por um dos jogadores portugueses, foi feito pelo e-mail que replico abaixo, sem identificar o autor, dado que não lhe pedi autorização. Este é o lirismo português, aludido por Chico Buarque em seu fado tropical.

"Companheiros,

Temos mais um desafio para superar. Desta vez o desafio vem do outro lado do mundo, e o jogo é o futebol 6.
No campo do costume ou num outro uns metros acima, seremos colocados à prova, mais uma vez.
Quando? Se houverem 6 bravos jogadores a dar o passo em frente, será já amanhã, às 20h30.
Confirmações por e-mail ou pessoalmente, até às 15h00 de amanhã.
Grande abraço a todos e desejos de boas aulas / férias / praia !!!!"

Conseguiram 6 bravos jogadores, não mais, não menos. Parêntese necessário: os portugueses são muito boa gente, nos receberam muito bem, jogaram limpo em todos os momentos e, a meu ver, só roubaram em um lateral em que eu vi que a bola bateu, mas ele disse que não. Nunca fui de brigar por lateral mesmo, então deixei cobrar.

Para esta partida, contamos com o reforço do André, filho mais velho do Marcos. O princípio foi arrasador, fizemos 5x0 em 15 minutos de jogo, com direito a cada um dos jogadores perder cada um pelo menos uma oportunidade clara de gol. Os portugueses equilibraram o jogo, mas mantivemos essa diferença por todo o jogo. Faltando 5 minutos de jogo, Marcos deu lugar ao seu filho mais novo, o pequeno Gabriel, de 12 anos, que foi para o ataque. O menino é marrento, queria ficar dando rolinho, driblar, um pouco fominha. Falou para jogar nele que ele resolve. Fez dois gols - um embaixo da linha que ele, ingrato, nem agradeceu o passe deste que vos escreve - e o segundo, um bonito gol, que ele tocou no canto direito do goleiro após receber um passe dentro da área. Por fim, ele trombou dentro da área com o zagueiro que tinha duas vezes o seu tamanho e, como este estava um pouco desequilibrado, levou a pior e caiu no gramado. Gabriel, em uma mostra de que também joga limpo, pediu desculpas e ajudou o zagueiro levantar-se. Logo em seguida, apito final. Nas nossas contas, ficou uns 10x5 ou mais. Na deles, 9x7. O resultado não é muito o que importa, o que vale é suar a camisa.

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